terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bibliografia José Saramago

Poesia
  • Os Poemas Possíveis, 1966
  • Provavelmente Alegria, 1970
  • O Ano de 1993, 1975
Crónica
  • Deste Mundo e do Outro, 1971
  • A Bagagem do Viajante, 1973
  • As Opiniões que o DL teve, 1974
  • Os Apontamentos, 1976
Diário
  • Cadernos de Lanzarote I, 1994
  • Cadernos de Lanzarote II, 1995
  • Cadernos de Lanzarote III, 1996
  • Cadernos de Lanzarote IV
Viagem
  • Viagem a Portugal, 1981
Teatro
  • A Noite, 1979
  • Que Farei Com Este Livro?, 1980
  • A Segunda Vida de Francisco de Assis, 1987
  • In Nomine Dei, 1993
Conto
  • Objecto Quase, 1978
  • Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979
Romance
  • Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
  • Levantado do Chão, 1980
  • Memorial do Convento, 1982
  • O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
  • A Jangada de Pedra, 1986
  • História do Cerco de Lisboa, 1989
  • O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
  • Ensaio sobre a Cegueira, 1995
  • Terra do Pecado
  • Todos os Nomes

Biografia de josé Saramago

José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.
No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.

Módulo 12


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Refecção final

Gostei muito deste modulo
O que gostei mais de fazer neste modulo foi
ver o filme da obra "Felizmente há luar ", acho que com o filme se percebe melhor a obra
do que ler a obra

Estrutura externa e Estrutura interna

Exposição - Acto I; apresentação das personagens e da época em que a acção decorre (referência às invasões francesas, à ausência do Rei D. João VI, ao poder militar britânico).
Conflito - Acto I; acção dos delatores e do poder instituído, organização da prisão de Gomes Freire. Climax do texto; Acto II; prisão do General Gomes Freire d´ Andrade.
Desenlace - Acto II; morte do General Gomes Freire d´ Andrade em S. Julião da Barra.

Paralelismo Histórico

1817

- hipocrisia da sociedade
- povo oprimido e resignado
- clima de suspeição e denúncia
- luta contra o regime absolutista
- passividade e obscurantismo
- regime absolutista e tirânico

1961

- denúncia da hipocrisia social
- povo oprimido e explorado
- clima de medo e denúncia
- luta contra o regime ditatorial e totalitário
- ignorância e revolta
- regime ditatorial

Classificação da obra

Trata-se de uma drama narrativo de carácter épico que retrata a trágica apoteose do movimento liberal oitocentista, em Portugal. Apresenta as condições da sociedade portuguesa do séc. XIX e a revolta dos mais esclarecidos, muitas vezes organizados em sociedades secretas. Segue a linha de Brecht e mostra o mundo e o homem em constante transformação; mostra a preocupação com o homem e o seu destino, a luta contra a miséria e a alienação e a denúncia da ausência de moral; alerta para a necessidade de uma sociedade solidária que permita a verdadeira realização do homem.
De acordo com Brecht, Sttau Monteiro proporciona uma análise crítica da sociedade, mostrando a realidade, do modo a levar os espectadores a reagir criticamente e a tomar uma posição.